VERSOS CINZENTOS NO CABO BRANCO

Este verso maravilhoso é de um Ararunense. O grande poeta Jairo Lima.

“Eita bagaceira…”

Dos momentos de euforia

Restou apenas essa bagaceira

Como que de um fim de feira

Onde há pouco se falava alto, se sorria…

A breve tarde de alegria

Que quem dera fosse a vida inteira

Por isso vivida como que a derradeira

À beira mar e sua maresia.

Então fiquei ali a meditar

Desejando vê o tempo parar

Embriagado de vinho, coca e cigarro

Fazendo minhas as palavras,

Do conterrâneo poeta de sapé

Que “o beijo é a véspera do escarro”.

(Jairo Lima  24.10.11 às 19h23)

     “Vão-se algumas garrafas e ficam muitas
risadas, após o bucolismo de uma praia tranqüila e o fervor das pessoas
nos bares rodeados pelo que resta da velha guarda cultural do Centro de
João pessoa, eis que o dia acaba.” (Victor Diego Siqueira Lyra Barreto)

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